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14/04/2020ㅤ Publicado às 16:44

Após quase dois meses da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, os desdobramentos da pandemia do coronavírus tem ascendido reflexões em todos os âmbitos da sociedade. Com a recomendação dos órgãos oficias de Saúde, para que as pessoas fiquem em casa, as condições de habitação e a ausência de moradia digna estão mais em pauta do que nunca.

Somente no Tocantins, mais de 130 mil famílias carentes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enfrentarão um desafio muito maior durante a crise. Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO), Silenio Camargo, a pandemia mostra as deficiências sanitárias e a precariedade de moradia do País.

“A crise do coronavírus reforça os nossos principais problemas sociais. A precariedade das moradias é um ponto preocupante, pois neste momento que as famílias precisam ficar em casa para prevenção do vírus, elas não encontram condições dignas em suas moradias. É preciso ir além e criar oportunidades para as famílias carentes, com habitações saudáveis e, consequentemente, uma sociedade mais igualitária”, destacou o presidente.

Programa de Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social – ATHIS
O programa de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social (ATHIS) aborda o conceito e necessidade da expansão da moradia digna. Segundo levantamento realizado pelo CAU/BR, mais de 85% dos brasileiros constroem ou reformam sem a devida orientação de arquitetos e urbanistas. No entanto, desde 2008 existe a Lei nº 11.888 para garantir que famílias de baixa renda tenham acesso gratuito ao trabalho de profissionais técnicos e especializados. Essa legislação ainda é pouco divulgada e aplicada no Brasil.

“Nós do Conselho temos que colaborar para uma sociedade mais justa e segura, mantendo um padrão satisfatório de moradia. O projeto de assistência técnica democratiza a Arquitetura e faz do arquiteto o fomentador de uma visão acessível da profissão em ambientes que, de outro modo, não teriam condições de arcar financeiramente pelo trabalho”, reforçou o presidente do CAU/TO, Silenio Camargo.

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