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12/04/2019ㅤ Publicado às 16:29

Na noite dessa quinta-feira, 11, foi aberta, na Capital, a Exposição de Arquitetura Contemporânea na Amazônia (Xama), 30 Anos em 30 Obras (1987 – 2017). A exposição, que está disponível na Galeria do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, reúne obras arquitetônicas contemporâneas consideradas como as mais expressivas da região amazônica nos últimos 30 anos e conta com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO). Com entrada gratuita, as obras estarão expostas até o próximo dia 3 de maio.

Presente no evento o presidente do Conselho, Silenio Martins Camargo, destacou a importância da exposição para Palmas. “É relevante para que tomemos ciência do estilo da arquitetura que acontece na nossa região. Também é uma forma de nos socializarmos e enxergarmos essa visão particular dos arquitetos que atuam no Norte do País, por isso nos sentimos muito honrados em receber a Xama”, enfatizou o presidente.

Luís Hildebrando Ferreira Paz, vice-presidente do CAU/TO, tem uma de suas obras participando da exposição. Trata-se do projeto arquitetônico da sede do Centro de Pesquisas Canguçu, localizado no sudoeste do Tocantins nas confluências do Parque Nacional do Araguaia e Ilha do Bananal e foi desenvolvido entre os anos de 1998 e 1999. “A função do CAU é promover a arquitetura e a exposição serve para que nós, arquitetos, mostremos para a sociedade que a arquitetura também é cultura”, disse.

Alunos

A abertura do evento contou, ainda, com a participação de alunos que apreciaram as variadas obras expostas por toda a galeria.

Para a estudante do no 9º período do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp/Ulbra), Karina Sousa, a Xama é uma inspiração. “A exposição é muita enriquecedora e eu fiquei muito surpresa, pois ela possui variadas obras extremamente interessantes do Tocantins. Da mesma forma é muito legal poder entrar em contato com a arquitetura presente em outros Estados”.

De acordo com uma das curadoras Xama, Mariana Cardoso, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), a ideia foi fazer uma exposição para mostrar a produção arquitetônica dos últimos 30 anos na região. “Que é praticamente desconhecida por nós mesmos do Tocantins e, o objetivo, foi reunir uma produção consistente de obras para mostrar ao público da Amazônia Legal a sua própria produção”, falou.

Xama

A Exposição de Arquitetura Contemporânea na Amazônia (Xama), 30 Anos em 30 Obras, é uma iniciativa do Núcleo Amazônia Moderna (Nama), coletivo independente que reúne artistas, arquitetos e grupos de pesquisas das universidades que busca o reconhecimento, a documentação, a preservação e a divulgação da modernidade amazônica. Em sua 4ª Edição, em Palmas, a exposição itinerante já passou por Manaus (AM), Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). A sua 5ª Edição será em Boa Vista (RR).

“A divulgação de bons trabalhos de arquitetura vai ajudando a colocar a arquitetura em si e o próprio trabalho dos arquitetos, na verdadeira dimensão que eles têm que é interferir para o bem, na vida das cidades e das pessoas. Aqui há arquitetos que são ícones da profissão, por isso é uma exposição de grande importância para a sociedade e, mais ainda, para os alunos”, ressaltou o arquiteto e urbanista, Walfredo Antunes de Oliveira Filho, coautor do projeto de criação de Palmas e que atua na profissão de há cerca de 50 anos.

 

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