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08/03/2021ㅤ Publicado às 09:39

 

No Dia Internacional da Mulher, CAU/TO homenageia e destaca as grandes contribuições de mulheres para a Arquitetura

O Brasil possui 123.997 arquitetas e urbanistas, o que corresponde a 64% do número total de profissionais no País. Os dados são do Sistema de Inteligência Demográfica (IGEO) e mostra que o mercado da Arquitetura é dominado por mulheres. No Tocantins, elas são a maioria. Dos 769 profissionais ativos, 59% são arquitetas e urbanistas.

Com nomes como Lina Bo Bardi e Rosa Kliass, mulheres são inspiradas a cada dia. Lina é considerada uma das figuras mais importantes da Arquitetura Latino-americana. De origem italiana, Lina chegou ao Brasil em 1946 e foi responsável pelo projeto do Museu de Arte de São Paulo, o MASP, considerado sua obra-prima. Lina Bo Bardi também tem obras na Bahia e Minas Gerais.

Rosa Kliass é arquiteta pioneira do Paisagismo no Brasil. Em 1973, realizou o projeto paisagístico da Avenida Paulista e, em 1981, esteve à frente da reurbanização do Vale do Anhangabaú (SP). Rosa foi a primeira presidente da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (Abap), estando à frente da instituição de 1976 a 1980. Além de São Paulo, a profissional tem seu nome marcado na Arquitetura do Pará, Minas Gerais, Amapá, Maranhão e Paraná.  

Assim, Lina e Rosa, bem como todas as outras grandes mulheres da Arquitetura no Brasil, influenciam jovens que querem transformar o mundo com a sua profissão. Só a Universidade Federal do Tocantins (UFT) já formou 321 arquitetas e urbanistas até hoje. Elas estão nos seus escritórios, desenvolvendo projetos, administrando uma equipe. Podem estar obra, no bairro, no parque, edifícios, casas, trabalhando com tecnologia, liderando pesquisas científicas, ou seja, ocupando espaços para transformação social.

Voz e contribuição

No Tocantins, segundo a professora Patrícia Orfila, há dois projetos sob a orientação de mulheres no Estado, no âmbito da pesquisa acadêmica em arquitetura e urbanismo com perspectiva de gênero. As iniciativas tiveram início por meio do Grupo de Pesquisa Mulheres na Arquitetura e no Urbanismo (GPMAU).

O “Mulheres Construindo Espaços: a questão de gênero na arquitetura Tocantinense” começou em 2017 e tem como público-alvo as arquitetas atuantes no Tocantins. O intuito é conhecer o trabalho dessas profissionais, bem como promover encontros entre profissionais e estudantes do curso de arquitetura e urbanismo, além de incentivar trocas de experiências, resgates de memórias e a divulgação do trabalho dessas mulheres.

E com previsão para começar nos próximos meses, o “Vozes periféricas: apropriações da cidade pelas mulheres em Palmas-TO” tem como objetivo principal pensar pensar a cidade através da escuta sensível de mulheres periféricas, que por meio de suas próprias vivências e narrativas materializam a segregação socioespacial. O local de estudo é a periferia de Palmas, com foco na região sul.

Dessa forma, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins (CAU/TO) parabeniza todas as mulheres que transformam sua profissão em uma missão a ser cumprida; que são guiadas pelo direito humano, dignidade e responsabilidade social. Para todas as arquitetas e urbanistas que projetam sua vida para realizar os sonhos do próximo e de toda a sociedade.

 

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