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02/05/2016ㅤ Publicado às 12:24

CAU/TO contribui com o projeto através do projeto Arquiteto Voluntário

Equipe de voluntários no projeto do Hospital do Câncer.

Construir um hospital referência em tratamento de câncer para o Tocantins e parte dos estados do Maranhão, Piauí e Bahia. É este o desafio encarado por um grupo de voluntários que estão à frente da Fundação filantrópica VivaVida. O Hospital será instalado no distrito de Luzimangues, e já conta com terreno disponível e projetos iniciados. O lançamento oficial do projeto acontecerá em maio.

Capitaneado pela arquiteta e urbanista Mônica Avelino, o projeto surgiu da vontade de empresários que atuam na região de Luzimangues em construir algo em prol daquela comunidade. “Conversando com o casal Darci e Nilzair Garcia, proprietários da União do Lago, incorporadora imobiliária na região, falamos da necessidade de serviços públicos no distrito, que está em constante crescimento. Surgiu a ideia do hospital, e prontamente os empresários doaram o terreno”, conta Mônica Avelino.

Com a divulgação inicial, feita pela Arquiteta, a iniciativa cresceu e ganhou a adesão de voluntários, em sua maioria arquitetos e urbanistas. Atualmente o projeto já conta com mais de 15 voluntários, além do apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Tocantins, o Sindicato dos Médicos e a agência de publicidade Public, que está criando todo o material de divulgação da Fundação.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Tocantins – CAU/TO também é parceiro da iniciativa, através do projeto Arquiteto Voluntário, oferecendo a estrutura física para as reuniões que ocorrem semanalmente. O gerente Técnico do Conselho, Matozalém Santana, e a analista de Fiscalização, Gabriella Paes Agostini, são voluntários no projeto.

Hospital do Câncer

Após pesquisas sobre a demanda do Tocantins e região, e conversas com profissionais da Saúde, foi verificada que havia maior necessidade de um hospital especializado no tratamento do Câncer. E, já com o terreno disponível, no tamanho de 70 mil metros quadrados, os profissionais iniciaram os projetos.

O objetivo é que o Hospital seja referência para pacientes dos estados do Tocantins, Piauí, Maranhão e Bahia, região conhecida como Matopiba, uma vez que doentes de câncer desses estados precisam se dirigir a São Paulo em busca de tratamento.

“Nossa inspiração é o Hospital do Câncer de Barretos, vamos seguir o modelo de gestão de Barretos, que foi construído pela iniciativa privada, e conta recursos de doações de voluntários e convênio com o Sistema Único de Saúde”, explica Mônica Avelino.

Para gerir o Hospital foi criada a Fundação VivaVida, que está em fase de regulamentação. A VivaVida será a responsável pelo recebimento de doações  e toda a gestão do Hospital, que deverá ser feita através de um conselho administrativo formado pelos voluntários fundadores.

Doações e voluntários

Ainda em maio, com o lançamento oficial do projeto, será divulgada a conta-corrente e outras formas de contribuição, para quem se interessar em contribuir seja como voluntário, doação de recursos financeiros, ou de material de construção. Empresários também poderão “adotar” alas ou seções do Hospital, ficando responsáveis por sua construção. Estas alas receberão o nome dos doadores, ou empresas. 

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